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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

CÃO NA PRAIA, NÃO!

CÃO NA PRAIA, NÃO!

Se não bastasse ser uma questão de saúde pública é também falta de respeito com o semelhante. Tanto quanto ou pior mesmo que transformá-lo em fumante passivo. São agressões que representam total falta de educação, mas que estamos sujeitos em todos os lugares.

Além dessa falta de respeito o mais absurdo é que pagamos altos impostos ao município e a Prefeitura de São Sebastião sempre protelou a questão alegando a inexistência de um Centro de Controle de Zoonoses, que acabou sendo construído nesta gestão, mas é só andar pelas praias da cidade para verificar o problema, que se resume na ausência de fiscalização e aplicação da Legislação existente. Indicador do processo de degradação, com reflexos na desvalorização imobiliária.

O hábito das pessoas andarem na praia sem calçado torna-as vulneráveis, pois a decomposição das fezes caninas além do cheiro desagradável favorece o desenvolvimento de parasitas intestinais e da larva migrans, conhecido como bicho geográfico, constituindo-se um grave risco à saúde pública. Principalmente às criancinhas que adoram brincar na areia.

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Na praia de Guaecá a comunidade financia campanhas, com enormes faixas, além da distribuição de folhetos, que não funciona, pois se trata de um problema que só se resolverá através de ações conjuntas: de educação ambiental e fiscalização, aplicando as multas previstas e apreendendo os animais, alguns perigosos que avançam nas pessoas, outros doentes. Providência que deveria começar já visando à temporada que se aproxima.

Por outro lado, existem proprietários com o hábito de trazer junto o cão para sua casa de veraneio e perdem o controle sobre os mesmos. Outros imaginam que manter esses animais na propriedade aumenta a segurança das mesmas, mas não orientam seus caseiros os cuidados que devem ser tomados para não deixar o animal solto infectando o meio ambiente e perturbando a vizinhança que vêm em busca de repouso. E há aqueles que fazem com sentido provocativo meramente para mostrar poder. São infelizes que não sabem usufruir e preservar essa exuberante natureza e certamente não a merecem.

Essa situação de cães e da irresponsabilidade de seus proprietários é tão grave que no Orkut existem inúmeras páginas tipo "cão na praia não", recentemente a Rede Globo veiculou extensa matéria sobre o assunto nas praias do Rio de Janeiro. Em Vitória e Vila Velha, ampla reportagem publicada em a Gazeta, mostrou que análises efetuadas com a areia indicam sua contaminação com sérios riscos aos seus usuários1. Em Nova York a situação ficou tão grave que levou com que uma adolescente sugerisse que a Prefeitura ao expedir a licença fizesse constar o DNA, para que funcionários da limpeza pudessem ao fazer a coleta enviar amostras ao Laboratório para análise e o infrator receberia a Multa pelo Correio.

Se não bastassem esses riscos, temos a tristeza de depararmos com outras feras piores que os infelizes animais: seus proprietários. Ao ser chamado a atenção, muitos deles agem de forma irracional, agressiva e com a mais absoluta prepotência como se estivessem na plenitude de seu direito.

Para esses deveria haver uma pena para cada infração cometida pelo seu animal, além das multas previstas em Lei: fazer um extenso curso de reeducação e cumprir tarefas semanais de limpeza e higienização da sujeira em locais públicos.

TEXTO ENVIADO POR IRINEU NALIN

terça-feira, 18 de novembro de 2008

1º CHALLENGE FOR FRIENDS


A ong SOS PRAIAS BRASIL participou de mais um evento neste final de semana. Realizado na Praia de Juquehy, litoral sul de São Sebastião, o 1º Challenge for Friends, que reuniu os praticantes de surf da região do Alfaville e também os surfistas locais de São Sebastião.

O evento teve o objetivo principal de confraternização. A ong SOS PRAIAS BRASIL mais uma vez esteve presente a um evento realizado e organizado por pessoas preocupadas com o impacto ambiental que eventos em praia costumam dar.

Foram colocadas várias lixeiras de coleta seletiva e o público presente foi muito receptivo às informações passadas a todo instante pela locução. Na gincana, o vencedor foi o Kaique. Levou um boné SOS PRAIAS BRASIL/NOKYNOY e a pulseirinha SAVING THE PLANET/UOT.

O que contribuiu para que ao final do evento a praia estivesse limpa mesmo após a desmontagem da estrutura do palanque, onde costumam ficar muitos parafusos e travas de plástico, que rapidamente somem na areia. O filtro de cigarro, o qual costuma ser encontrado em demasia pelas areias, desta vez não foram muitos. Ufa! Será que enfim conseguimos conscientizar os fumantes.

Pelo menos desta vez tivemos a sensação de alívio e vitória. O Homem-Bituca, como sempre, deixou vários fumantes sem graça com seu jeito irreverente, oferecendo um cinzeiro portátil para que não fossem deixados os filtros na areia da praia.

Ele também participou da entrega de prêmios aos vencedores da categoria longboard. Parabéns ao Fábio e a Bia, organizadores do evento. Apesar das ondas estarem muito pequenas o campeonato foi de muito alto astral. Acreditamos que este foi o primeiro de vários que ainda estarão por vir.

Agradecemos aos nossos apoiadores por mais uma vez acreditarem em nosso trabalho nos ajudar a continuar a levar a onda da educação ambiental para muitos.