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sábado, 18 de outubro de 2008

O JOVEM BRASILEIRO E A SUSTENTABILIDADE

Apesar de muita gente confundir, o termo não se refere à maneira como uma pessoa se sustenta
economicamente. Ser sustentável é conseguir sobreviver causando o menor impacto possível no
planeta. É chocante, mas uma pesquisa feita em nove cidades pela MTV revela o conhecimento
dos jovens de hoje em relação ao assunto.

De cada dez jovens brasileiros, seis não têm idéia do que significa a palavra sustentabilidade.
De acordo com a pesquisa os problemas que mais afligem os jovens são a violência, o desemprego e as drogas. Apenas 20% se preocupam com o aquecimento global e os feitos da poluição.

A forma com que o jovem contribui para a preservação é a seguinte:
  • 55% diz que não joga lixo em lugares públicos e têm nessa ação a sua maior contribuição.
  • 21% pensam em reciclagem,
  • 23% em economia de água e
  • 10% em poupar energia.
  • O consumo consciente foi citado por míseros 3%.
O estudo foi realizado com jovens da classe A e B entre 12 e 30 anos. No total 49 milhões de brasileiros. Foram 12 discussões em grupo e 52 entrevistas em profundidade com jovens, pais, educadores, escritores e formadores de opinião de diversas profissões. Foram 2.579 entrevistas nos estados de SP, RJ, BA, DF, PE, MG, RS e AM entre abril e maio de 2008.

Grupos:

Comprometidos (17%): conhecem e valorizam as causas ambientais. Praticam seus conhecimentos cotidianeamente e valorizam as empresas e produtos ecologicamente corretos.

Teóricos (26%): depois dos comprometidos, são os que mais valorizam as causas ambientais.
Têm muita informação se preocupam em não jogar lixo nas ruas e economizar água e energia.
Mas não estão dispostos a sacrifícios pessoais, como reduzir o uso do carro.

Refratários (20%): é o grupo que menos valoriza as causas ambientais e que não faz e nem
pretende fazer nada em favor do planeta. Acreditam que a degradação do meio ambiente é um
problema para ser resolvido pelas próximas gerações.

Intuitivos (21%): não demonstram domínio do assunto ou consciência ecológica. Nesse grupo,
a prática, quando acontece, é mais intuitiva. Acham que a linguagem que a mídia utiliza para falar sobre o assunto muito difícil.

Eco-alienados (16%): são os que menos conhecem conceitos, fatos e acontecimentos relacionados a preservação do meio ambiente. Resistem a reciclagem, não se preocupam com o futuro dos filhos e contribuem pouco para a defesa do planeta.

Fonte: Jornal Drop (SC)

Devemos multiplicar a conscientização ambiental da forma mais simples. Conversando com um sobrinho, um primo, até mesmo seu vizinho e estimular que essa pessoa passe a diante a informação. Ensinando às pessoas a admirarem nossa natureza, coisas simples do dia a dia, como parar para ver e ouvir um pássaro cantar, desligar a torneira da pia quando estiver escovando os dentes, admirar uma calçada limpa, etc.

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