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terça-feira, 28 de julho de 2009

EM DEFESA DO LITORAL BRASILEIRO



Mais uma vez a ONG SOS PRAIAS BRASIL visitou uma praia do litoral para chamar a atenção da população sobre os prejuízos causados por ações humanas às praias brasileiras. Mas sempre com muito humor levou para a praia de Itamambuca, no litroral norte de Ubatuba (SP) seus personagens para conscientizar os visitantes do evento mais impotante do calendário do surfe nacional, o Supersurf.
A pequena Isadora, filha do atleta Isaias Silva, já sabe que lugar de filtro de cigarro não é na praia.



O novo personagem, o PinguimEco, fez muito sucesso principalmente com as crianças que se encantam.
Uma linda menininha fez até uma declaração de amor. " Eu te amo Pinguim!!!" Outras curiosas, tentavam ver de onde saia a voz do PinguimEco. Perguntavam, "como é que ele fala?" A figura simpática do personagem vem para alertar e informar sobre a extinção dos pinguins imperador causada pelo aquecimento global que está degelando os pólos da Terra.




O objetivo da ONG é cada vez mais conseguir sensibilizar pessoas a mudarem atitudes do cotidiano de suas vidas, incentivando o consumo consciente,realizando a coleta seletiva de seus lixos para que efeitos causados por todos nós ajudem o planeta e retarde os efeitos causados por nós mesmos ao meio ambiente.


Tita Tavares, tetra-campeã brasileira, é apoiadora da ONG SOS PRAIAS BRASIL e ajuda na divulgação das ações pelo Brasil.



O campeão da etapa de Ubatuba, Messias Felix, também incentiva o trabalho realizado pelo casal Marcelo Marinello e Heloisa Azevedo.



AJUDE-NOS A PRESERVAR NOSSAS PRAIAS!!!





quinta-feira, 16 de julho de 2009

PinguimEco no WQS em Florianópolis



Não podíamos deixar de estar presentes na etapa de Santa Catarina do WQS 2009. Agora com nosso novo amigo e personagem, o PinguimEco, que veio para alertar nossa população dos perigos e males do Aquecimento Global, encabeçando a campanha Saving the Planet da UOT em parceria com a ONG SOS PRAIAS BRASIL.




Assista ao filme do PinguimEco no WQS na praia Mole em Florianópolis

http://www.youtube.com/watch?v=x9SHdvvWLp4


Nesta postagem daremos mais um alerta a respeito da poluição em nossas praias.
São dados coletados em praias brasileiras. Esta postagem não quer fazer com que praias específicas, aqui mencionadas, sejam estigmatizadas e sofram discriminação. Apenas recebemos dados que fazem parte da estatística brasileira. Muitas outras praias no Brasil estão em piores condições. São dados científicos que foram publicados para que qualquer pessoa comum pudesse ter acesso. www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/arquivo/39_avalia%25C3%25A7%25C3%25A3o%2520da%2520presen%25C3%25A7a%2520de%2520fungos%2520e%2520bact%25C3%25A9rias.PDF

Segue abaixo um resumo da pesquisa.




Animais, restos de comida, lixo e línguas negras nas praias podem constituir um cenário de ameaça à saúde dos banhistas. Este estudo realizado em duas praias cariocas além de demonstrar o potencial de risco à saúde decorrente do contato com areias de praias em áreas densamente urbanizadas, comprova a importância do estabelecimento de uma política de educação ao usuário, aliada aos serviços já oferecidos pela Prefeitura (monitoramento de água - SMAC e controle de qualidade de areias – COMLURB), para recuperação da qualidade ambiental das praias.

Embora o homem sempre tenha introduzido poluentes no seu ambiente natural houve uma mudança rápida para que a poluição humana colocasse em risco a sobrevivência do planeta, onde o principal fator foi a industrialização, com a produção de produtos mais resistentes à degradação no meio ambiente. Sua ‘duração de vida’, por vezes considerável, torna o seu impacto muitas vezes mais profundo, tanto no seio das comunidades naturais quanto ao próprio homem. Aos produtos não assimiláveis pelo meio natural somou-se o acúmulo de detritos, devido o crescimento da população. Esses detritos acumulados tornam-se cada vez mais resistentes à ação natural de reciclagem, incluindo o lixo deixado nas areias das praias. As areias contaminadas podem transmitir a banhistas inúmeras doenças causadas por bactérias, fungos e outros parasitas. A contaminação pode ocorrer pela ingestão acidental, levando a mão suja de areia à boca e/ou contato com a pele.

Os resultados encontrados serviram como um indicador da qualidade das areias das praias escolhidas, sugerindo a importância de um monitoramento contínuo e a implantação de uma política educacional ambiental, que além de medir a qualidade das águas possa também avaliar a qualidade das areias. Os indicadores de qualidade quanto às condições de banho nas praias são os índices de coliformes fecais na água. As areias são, no entanto, uma possível fonte de contágio de microorganismos patogênicos.
A qualidade ambiental das praias tem adquirido uma importância crescente por razões ambientais e de saúde pública. Atualmente, os indicadores de qualidade disponíveis que geralmente permitem uma avaliação por parte da população quanto às condições de banho são os índices de coliformes fecais na água. Pessoas em suas atividades de lazer nas praias mantêm um contato estreito com a areia, simultaneamente, são uma das principais fontes de contaminação da
mesma juntamente com a água e os animais que dividem o mesmo espaço. O homem e os animais transmitem à areia microorganismos potencialmente patogênicos de que são portadores e por outro lado produzem resíduos que são o substrato ideal para o desenvolvimento destes microorganismos.
As praias do litoral do Rio de Janeiro além de sofrer com o esgoto jogado clandestinamente estão também sujeitas a outros tipos de poluentes. Hoje em dia pela intensa e desordenada urbanização com uma política de educação ambiental e programas de despoluição que começaram de forma tardia, vem ocorrendo um aumento significativo das micoses de praia, assim como outras doenças, incluindo problemas do trato gastrointestinal. A presença excessiva de pombos nas praias é um exemplo, onde pode ocorrer a contaminação das areias com fungos nocivos, os quais associados ao lixo despejado, fazem desse local um propício meio de cultura.

Resultado dos Fungos Patogênicos Encontrados:

  • Grupo F1 Fungos leveduriformes.
  • Grupo F2 Fungos filamentosos patogênicos.
  • Grupo F3 Dermatófitos.

Tabela dos Fungos Encontrados


Grupo F1 Grupo F2 Grupo F3
Cândida albicans Aspergillus sp. Microsporum sp.
Cândida sp. Aspergillus niger Trichophyton sp.
Rhodotorula sp. Aspergillus fumigatus Epidermophyton sp.
Fusarium sp.
Scopulariopsis sp.
Chrysosporium sp.
Cryptococus neoforms
Histoplasma capsulatum


Resultado das Bactérias Patogênicas Encontradas


  • Grupo B1 Indicadores de contaminação fecal.
  • Grupo B2 Indicadores de contaminação humana e/ou animal.
  • Grupo B3 Microorganismos patogênicos e/ou alergênicos.

Tabela das Bactérias Encontradas


Grupo B1 Grupo B2 Grupo B3
Coliformes fecais
Staphylococcus sp. Pseudomonas aeruginosa
Escherichia coli Staphylococcus coagulase +
Enterococus
Campylobacter jejuni


RESULTADOS DA CONTAGEM DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS*

Coliformes totais / 100ml ⇒2.500 Coliformes fecais / 100ml ⇒1.000

*Coliformes em 100 ml; calculado pelo NMP de coliformes em 10 ml da
diluição de areia em solução salina.

VALORES DE REFERÊNCIA PARA ÁGUA
  • Coliformes totais / 100ml Valor Máximo Recomendado ⇒500
Valor Máximo Admissível ⇒10.000
  • Coliformes fecais / 100ml Valor Máximo Recomendado ⇒100
Valor Máximo Admissível ⇒2.000



Foi encontrado uma grande quantidade de microorganismos patogênicos nas areias de ambas as praias. O fungo Histoplasma capsulatum e a bactéria Campylobacter jejuni não foram encontrados nas regiões de areia úmida, nas proximidades da água do mar, mas sim nas regiões exclusivamente de areia seca, próximos as árvores, onde prevalece a sombra em grande parte do dia, se tornando assim uma área muito utilizada pelos usuários das praias. Todos os
microorganismos foram encontrados de uma forma homogênea nas praias da Urca e Vermelha, não havendo assim um microorganismo que fosse achado em apenas uma das praias.

Os dados demonstram a necessidade da implantação de uma metodologia que possa minimizar a contaminação da areia, mesmo que essa seja transitória, podendo começar pela distribuição contínua de panfletos junto a sacos descartáveis, mistura das camadas de areia por uma escavadeira e ainda assim a inclusão do tema educação ambiental nas salas de aula, alertando sobre as areias das praias. Os resultados nos levam a perceber que não só o monitoramento das águas é ideal para a segurança coletiva dos usuários das Praias da Urca e Vermelha, ainda que seja apenas no período pesquisado.


quinta-feira, 2 de julho de 2009

PINGUIM IMPERADOR - VÍTIMA DO AQUECIMENTO GLOBAL

Aquecimento global ameaça pinguim-imperador de extinção

Os pinguins-imperadores correm o risco de extinção antes do fim do século, pelo menos em alguns de seus habitats, por causa do aquecimento global, revela um estudo divulgado nos EUA.

Se o aquecimento global continuar derretendo as geleiras antárticas no ritmo previsto, de acordo com o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) das Nações Unidas, a população de uma grande colônia de pinguins-imperadores em Terra Adélia, na Antártica, poderá despencar dos atuais 3.000 para cerca de 400 casais capazes de se reproduzir, alertam os pesquisadores.

Jerome Maison/AP
Segundo cientistas, há 40% de chance de que a população de pinguins-imperadores (foto) sofra diminuição de 95% ou mais
Segundo cientistas, há 40% de chance de que a população de pinguins-imperadores (foto) sofra diminuição de 95% ou mais

Segundo diferentes modelos matemáticos usados por cientistas, há pelo menos 40% de chance de que essa população sofra uma diminuição drástica de 95%, ou mais.

"Essa redução dramática na quantidade de pinguins nessa área significaria, para eles, um grande perigo de extinção", afirma Stephanie Jenouvrier, do Instituto de Pesquisa americano Woods Hole Oceanographic, uma das autoras desse estudo publicado na última edição dos Anais da Academia Nacional Americana das Ciências (PNAS).

O trabalho se baseia nas flutuações climáticas que reduzem as superfícies das geleiras, explica Hal Caswell, outro autor da pesquisa, acrescentando que essas variações serão cada vez mais frequentes nos próximos 100 anos, devido ao aquecimento global.

Os bancos de gelo desempenham um papel essencial no ecossistema antártico, já que é o lugar onde os pinguins-imperadores se reproduzem, alimentam-se e morrem. Também é o local onde se desenvolvem os krills, pequenos crustáceos que vivem nas algas e que alimentam peixes, focas, baleias e pinguins.

A ONG SOS PRAIAS BRASIL desde 2008 realiza a Campanha Saving the Planet, com o patrocínio da UOT (Union Ocean Team) levando informações à população a respeito do agravamento do aquecimento global e suas consequências ao palneta Terra.

Para ajudar ou patrocinar a ONG SOS PRAIAS BRASIL entre em contato via e-mail: sospraiasbrasil@gmail.com ou contato@sospraiasbrasil.org.br