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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

"SODIS" Uma grande solução para salvar vidas

Pelo menos um terço da população nos países em desenvolvimento não tem acesso a água potável. A falta de fornecimento adequado de água e de recursos de saneamento,

são fatores de sérios riscos à saúde e expõe muita gente ao perigo de contaminação de

doenças transmissíveis pela água não tratada:

Há cerca de 4 bilhões de casos de diarréia a cada ano, fora os 1,8 milhões de
casos que terminam em morte. A cada dia cerca 4500 crianças morrem de
desidratação devido a diarréia.

SODIS


Desinfecção Solar da Água

Melhora a qualidade microbiológica da água, usando a radiação solar UV-A e a temperatura para inativar agentes patogênicos causadores de diarréia.
Em 1991 Eawag (O Instituto Federal Suíço de Tecnologiae Ciência Ambiental) e oSandec(Departamento de Água e Saneamento nos Países em Desenvolvimento do Eawag) administram extensivas análises laboratoriais e de campo para o desenvolvimento e teste do Processo de Desinfecção Solar da Água (SODIS). As análises de laboratório, bem como as experiências práticas coletadas durante a aplicação em campo, revelaram uma tecnologia simples, de baixo custo com um grande potencial para melhorar a saúde daqueles que ainda não têm acesso a água de beber potável.

Desde 1995, o Sandec está empenhado em proporcionar informações, suporte técnico e recomendações às instituições locais nos países em desenvolvimento por todo o mundo, promovendo e disseminando o processo da Desinfecção Solar da Água, SODIS. Nos últimos 4 anos, nós temos coordenado a promoção e disseminação do SODIS em mais de 20 países. SODIS é usado a nível caseiro sob a responsabilidade dos próprios usuários. Assim, o Eawag não é responsável por qualquer dano causado pela falta ou aplicação inadequada do processo de tratamento da água.

O MÉTODO O processo de Desinfecção Solar da Água (SODIS) é uma tecnologia simples usada para o melhoramento da qualidade microbiológica da água de beber. o SODIS usa a radiação solar para destruir microorganismos patogênicos os quais são causadores das doenças transmitidas pela água contaminada.


O SODIS é ideal para o tratamento de pequenas quantidades de água. A água contaminada é colocada dentro de garrafas plásticas transparentes e totalmente exposta a luz solar por seis horas. A luz solar trata a água contaminada através da sinergia de dois mecanismos: Radiação no espectro de UV-A (comprimento de onde de 320-400nm) e aumento de temperatura da água. Se a temperatura da água se mantiver acima de 50°C, o processo de desinfecção é três vezes mais rápido. Como eu uso o SODIS? (em figuras)

Fatores chaves da aplicação do SODIS

Tempo e clima

O SODIS requer radiação solar e temperatura:

  • => o recipiente precisa ser exposto ao sol por 6 horas se o céu estiver limpo ou parcialmente encoberto.
    => o recipiente precisa ser exposto ao sol por 2 dias consecutivos caso o céu esteja 100% coberto.
    => durante dias chuvosos, o SODIS não funciona satisfatoriamente. Recomenda-se durante estes dias a utilização da água de chuva.

    => se a temperatura da água atingir pelo menos 50°C, será suficiente apenas 1 hora de exposição.

  • As regiões mais favoráveis ao SODIS fica entre as latitudes 15°N/ S e 35°N/ S. Estas regiões semi-áridas caracterizam-se pela alta exposição a radiação solar, poucas nuvens e chuvas (3000 horas de exposição solar ao ano). A segunda região mais favorável fica entre o equador e a latitude 15°N/ S, a radiação recebida nesta região é bem alta (2500 horas de exposição solar por ano).
    (-> ver Notas técnicas Nº 5)
Turvação da Água

Partículas suspensas na água reduzem a penetração da radiação solar e protegem os microorganismos de sofrerem a radiação.

  • => O SODIS precisa que a água esteja relativamente limpa com uma turvação menor que 30 NTU.

  • Numa água com elevada turvação, acima de 30 NTU, os agentes patogênicos terão que ser inativadosmuito mais pela temperatura que pela radiação (>50°C por pelo menos uma hora) ou deve-se filtrar a água antes de expô-la ao sol.

  • Teste de Turvação da água: coloque uma garra, cheia de água, em cima do logotipo do SODIS sobre a mesa, na sobra, e olhe através da boca da garrafa. A turvação será menor que 30 NTU, se você puder ler as letras do logotipo SODIS através da água.
    (-> ver Notas técnicas Nº 7)
Materiais e formatos dos recipientes
  • Diversos tipos de materiais plásticos transparentes são bons transmissores de luz UV e várias faixas do espectro solar. Garrafas plásticas feitas de PET (PoliEtileno Tereftalato) são mais utilizadas porque contêm menos estabilizadores UV que as garrafas PVC (PoliVinilClorídrico).

  • Como distinguir PET e PVC: As garrafas de PVC têm geralmente uma aparência azulada. Se o PVC for queimado, o cheio da fumaça é penetrante, enquanto que o cheiro da PET é doce.
    (-> ver Notas técnicas Nº 2)

  • Vidro: Também as garrafas de vidro podem ser usadas para o SODIS. Mas isso nem sempre é possível, muitos recipientes usam vidros de má qualidade, assim tais vidros não transmitem adequadamente radiação UV.

  • O envelhecimento das garrafas plásticas (devido a arranhões e fotoprodutos) levam a uma redução da transmissão UV a qual reduz a eficiência do SODIS. Muito arranhadas ou velhas, as garrafas opacas devem ser substituídas.
    (-> ver Notas técnicas Nº 3)

  • Fotoprodutos: A luz solar não apenas destrói os microorganismos patogênicos encontrados na garrafa mas também transforma o material plástico em fotoprodutos. Testes laboratoriais e de campo demonstraram que estes fotoprodutos são gerados na parte externa das garrafas. Não foi observado nenhuma migração dos fotoprodutos ou aditivos (estabilizantes-UV) para dentro das garrafas.

  • Migração de componentes orgânicos: a migração de componentes orgânicos de garrafas PET novas e reutilizadas foi constatada pela equipe de pesquisadores do EMPA (Laboratório Federal Suíço para Teste e Pesquisa de Materiais). Adipato e Aftalato como DEHA e DEHP foram detectados em concentrações muito baixas - o nível de concentração encontrado na água das garrafas PET reutilizadas ou novas foi da mesma magnitude que as concentrações de adipato e aftalato geralmente encontrados em águas de torneiras consideradas de boa qualidade.
    Mais informações

  • Formato dos recipientes: A radiação UV é reduzida com o aumento da profundidade da água. Na água com profundidade de 10cm e turvação moderada de 26 NTU, a radiação UV-A será reduzida em 50%. Isto significa que as garrafas PET não são tão eficientes para o SODIS quando a área de exposição a luz solar é pequena e quando a água tem uma profundidade de 6-10cm. Recipientes com grande área de exposição por volume de água são mais eficientes.
  • Portanto, as garrafas PET de refrigerantes são em geral, as mas facilmente encontradas e assim, de maior praticidade para a aplicação do SODIS.
Oxigênio
  • O Oxigênio representa um importante papel na aniquilação dos agentes patogênicos: a luz solar produz formas altamente reativas de oxigênio (radicais livres de oxigênio e peróxidos de hidrogênio) na água. Estas moléculas reativas contribuem no processo de destruição dos microorganismos.
    Sob condições normais (rios, lagos, açudes, fontes, torneiras) a água contem oxigênio suficiente (mais de 3mg de oxigênio por litro) e não deve receber oxigênio antes da aplicação do SODIS.

Limitações do SODIS
  • O SODIS não muda a qualidade química da água
  • O SODIS requer água relativamente limpa (turvação menor que 30 NTU)
  • O SODIS requer condições climáticas favoráveis
  • O SODIS não é eficaz para tratar grandes volumes de água

O MÉTODO É TÃO SIMPLES QUE NORMALMENTE AS PESSOAS DUVIDAM DE SUA EFICIÊNCIA. MAS ACREDITE! O MÉTODO SODIS DE DESINFECÇÃO DA ÁGUA É EFICAZ E SEGURO.

ESTAMOS DIVULGANDO O MÉTODO PARA AJUDAR NA DISSEMINAÇÃO DO PROCESSO PARA QUE CADA VEZ MAIS PESSOAS TENHAM ACESSO E CADA VEZ MENOS CRIANÇAS MORRAM POR DESIDRATAÇÃO. PASSE A DIANTE!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

SACOLAS PLÁSTICAS COM OS DIAS CONTADOS

Rio de Janeiro aprova lei que põe fim às sacolas plásticas no comércio

Lojas e supermercados têm prazo de até três anos para substituir as sacolas descartáveis pelas reutilizáveis

Sacolas_Plasticas

Desde o dia 16 de julho, todos os estabelecimentos comerciais localizados no Estado do Rio de Janeiro são obrigados a obedecer a prazos, que variam segundo o tamanho da empresa, para deixar de usar sacolas plásticas descartáveis e substituí-las por bolsas feitas de material reutilizável. Esta é a determinação da Lei 5.502/09, de autoria do Governo do Estado, aprovada pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). De acordo com o texto da lei, sacolas reutilizáveis são “aquelas que sejam confeccionadas em material resistente ao uso continuado, que suportem o acondicionamento e transporte de produtos e mercadorias em geral e que atendam à necessidade dos clientes”.

“O objetivo é acabar com o uso de produtos elaborados a partir de resina sintética oriunda do petróleo, como é o caso, por exemplo, do polietileno de baixa densidade, utilizado na fabricação das sacolas plásticas”, disse em nota oficial o deputado Jorge Picciani, presidente da Alerj. “Além de não serem biodegradáveis, as sacolas plásticas obstruem a passagem da água, acumulando detritos e impedindo a decomposição de outros materiais.”

As microempresas têm três anos para cumprir a determinação, enquanto as empresas de pequeno porte têm dois anos e as médias e grandes, um ano. Todas, entretanto, têm o prazo de um ano para afixar, junto aos locais de embalagens de produtos e aos caixas de pagamento, placas informativas com os seguintes dizeres: “Sacolas plásticas convencionais dispostas inadequadamente no meio ambiente levam mais de 100 anos para se decompor. Colaborem descartando-as, sempre que necessário, em locais apropriados à coleta seletiva. Traga de casa a sua própria sacola ou use sacolas reutilizáveis”.

Os estabelecimentos comerciais que não cumprirem a lei no prazo previsto são obrigados, além de pagar uma multa, a atender as seguintes determinações: (a) oferecer um desconto aos clientes que não utilizam as sacolas descartáveis no valor mínimo de R$ 0,03 a cada cinco itens comprados na loja; e (b) trocar 1kg de arroz ou feijão por um lote de 50 sacolas plásticas descartáveis entregues à loja por qualquer pessoa.


Vozes contrárias
A nova lei recebeu críticas de algumas entidades. Para Haroldo Mattos de Lemos, presidente do Conselho do Meio Ambiente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, a lei acaba com a solução mais prática e mais cômoda para as compras. “Acredito que a lei deveria buscar incentivar a produção de sacolas plásticas de melhor qualidade para que elas possam ser usadas mais do que uma vez. Por outro lado, as sacolas plásticas são a melhor solução para o acondicionamento de lixo dentro de casa”, defende.

Lemos lembra que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) já estipulou que as sacolas plásticas devem suportar o peso mínimo de seis quilos. De acordo com Francisco de Assis Esmeraldo, Presidente da Plastivida – Instituto Socioambiental do Plástico, “o não cumprimento desta norma vem causando muitos equívocos, já que os consumidores precisam usar duas ou até três sacolas para transportar pequenas quantidades de mercadoria, causando desperdício do material e descarte incorreto”.

Para Esmeraldo, apesar de “confusa”, a lei é bem-vinda, pois visa combater o desperdício de sacolas plásticas. Mas, alerta: “ela precisa ser aperfeiçoada, demonstrando claramente o que é uma sacola descartável e o que é uma sacola reutilizável. Estas definições ajudarão a esclarecer que os produtos produzidos a partir do polietileno não devem ser responsabilizados pelos efeitos do mau uso e destinação incorreta de sacolas plásticas”.

Veja abaixo as dicas do Akatu para o uso adequado das sacolas plásticas ou para sua substituição por outras alternativas:

- No supermercado, pegue apenas a quantidade de sacolas plásticas adequada às compras, não em excesso;

- Sempre reutilize as sacolas plásticas em casa;

- Se não reutilizar, encaminhe-as para reciclagem;

- usar sacolas duráveis no lugar das sacolas plásticas descartáveis;

- Procure carregar as pequenas compras, como revistas ou caixa de remédios, na própria bolsa ou na mochila;

- Para as compras maiores, além do uso da sacola durável, são boas opções o velho carrinho de feira ou caixas de papelão que o próprio supermercado pode oferecer;

- Reduza a quantidade de lixo que você produz em casa. Assim, você precisará de menos sacos plásticos para descartá-lo. Uma forma de diminuir a quantidade de lixo é evitar produtos com excesso de embalagem. Outra maneira é evitar o desperdício de alimentos, o que se consegue com atitudes simples como planejar o cardápio da semana, planejar as compras e reaproveitar as sobras das refeições.

Fonte: site www.akatu.org.br

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

FUMANTES ARREDIOS



Durante os três dias desta semana em que ficamos realizando a ação de conscientização no Conjunto Nacional na Av. Paulista, percebemos uma tensão ao nos portar aos fumantes nas calçadas, pois muitos ainda estão desfavoráveis a lei antifumo imposta pelo estado de São Paulo a comerciantes e ambientes comuns fechados. Muitos não aceitavam o cinzeiros portáteis. Diziam que iriam continuar jogando suas bitucas no chão. Outros reclamavam da falta de cinzeiros nas calçadas. E por aí foi. Ainda haverá muita discussão sobre essa lei.
Fomos convidados pela administração do Condomínio Conjunto Nacional para complementarmos o trabalho por eles já realizado em preparar os fumantes para a nova lei. Como temos o personagem do Homem Bituca que circula em eventos nas praias, levamos a idéia também para a Av. Paulista, por ser um personagem que chamaria a atenção para uma coisa séria com um certo humor.

Aproveitamos também para coletar nossas assinaturas para o abaixo assinado para a construção de estações de tratamento de esgotos no municípios litorâneos brasileiros. O Pinguim Eco também circulou pela Paulista.


Muitas pessoas não entenderam o porquê, mas nosso trabalho também vem a imformar as pessoas sobre as consequencias causadas pelo aquecimento global e o pinguim imperador é uma espécie ameaçada de extinção justamente por esse fator. Por isso nos acompanha. São vários trabalhos agregados. Vários seguimentos ambientais a abordar. Quanto mais informação passarmos melhor.


Abaixo os links de matérias vinculadas na mídia televisiva com a participação da ong SOS PRAIAS BRASIL







quinta-feira, 6 de agosto de 2009

CONJUNTO NACIONAL RECEBE SOS PRAIAS BRASIL


O Conjunto Nacional é um importante edifício da cidade de São Paulo. Ocupa a quadra delimitada pela Av. Paulista, Rua Augusta, Alameda Santos e rua Padre João Manuel. O projeto é de autoria do arquiteto David Libeskind e caracteriza-se por ser um dos primeiros grandes edifícios modernos multifuncionais implantados na cidade de São Paulo. Está realizando uma
grande campanha para informar aos fumantes a respeito do cumprimento da lei paulista antifumo.


Foto: Juliana Cardilli/G1


A proibição do fumo dentro do Conjunto Nacional, na Av. Paulista deixou o ambiente livre da fumaça, mas causou um problema nas calçadas do prédio. Agora ponto de encontro dos
fumantes, as calçadas foram tomadas por bitucas de cigarro. As plantas instaladas no local
também sofrem, tendo sua terra usada como cinzeiro. Para tentar manter a limpeza, o
condomínio determinou que os pontos mais sujos das calçadas sejam varridos de hora em hora. Desde a
implantação da restrição, no dia 22 deste meês, o condomínio não enfrentou problemas com
desrespeito à regra. "O apoio foi integral. As pessoas e empresas estão conscientizadas e não tivemos problemas"

Foto: Juliana Cardilli/G1

A lei estadual antifumo prevê
a proibição dos cigarros nas áreas comuns, total ou
parcialmente fechadas, com circulação de pessoas. Ela
entra em vigor no dia 7 de

agosto.


Foto: Divulgação


Modelo do aviso que deve ser fixado nos ambientes onde o

fumo será proibido: sem ele, o local será multado.



O valor da multa que será aplicada nos estabelecimentos que descumprirem a lei antifumo em São Paulo irá variar, dentro dos valores mínimo e máximo estabelecidos nesta sexta-feira (17) pelo Governo de São Paulo, de acordo com elementos presentes no Código de Defesa do Consumidor. Segundo a Fundação Procon, entre os fatores estão a condição econômica do infrator, a gravidade e a quantidade de infrações.

Será levado em conta, ainda, se elas são primárias ou não.“A resolução foi feita para que as multas não sejam díspares. Elas têm caráter pedagógico, visam desestimular a infração. Ela não pode ser irrisória, pois compensaria para o infrator manter a situação irregular, mas não pode ser excessiva”, explicou Paulo Arthur Goes, diretor de fiscalização do Procon.A lei entra em vigor em 7 de agosto. A multa inicial pelo desrespeito ficará entre R$ 792,50 e R$ 1.585. Na segunda irregularidade, a cobrança será dobrada e, na terceira autuação, o estabelecimento comercial poderá ser totalmente interditado por 48 horas. Caso volte a desrespeitar a lei, as outras interdições serão por 30 dias.


Acesse o link da matéria sobre a participação da ong SOS PRAIAS BRASIL no Conjunto Nacional veiculado no site G1.globo.com

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1255794-5605,00.html


Acesse o link da matéria veiculada no site do Conjunto Nacional

http://www.ccn.com.br/noticias.php?id=65


Fotos da ação no Conjunto Nacional, na Av. Paulista: