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segunda-feira, 28 de abril de 2008

O CONCEITO DE LIXO

RECICLAR SEU LIXO :
Lixo é todo e qualquer resíduo proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas. Comumente, é definido como aquilo que ninguém quer. Porém, precisamos reciclar este conceito, deixando de enxergá-lo como uma coisa suja e inútil em sua totalidade. Grande parte dos materiais que vão para o lixo pode (e deveria) ser reciclada.

Tipos de lixo:
· Lixo Domiciliar/Urbano:
É constituído pelo lixo de nossas casas, bares, lanchonetes, restaurantes, repartições públicas, lojas, supermercados, feiras e do comércio. Compõem-se principalmente de: sobras de alimentos, embalagens, papéis, papelões, plásticos, vidros, trapos, etc. Esse lixo normalmente é encaminhando para Aterros Sanitários.

· Lixo Industrial:
É o lixo produzido pelas indústrias, que possui características peculiares dependendo das matérias-primas utilizadas. Pode ser perigoso, até mesmo tóxico, e, por isto, a menos que passe por processos de tratamento específicos, não pode ter sua disposição final no mesmo local do lixo domiciliar.

· Lixo Hospitalar:
Pelas múltiplas possibilidades que apresenta de transmitir doenças de hospitais, deve ser transportado em veículos especiais. Assim como o lixo industrial, a menos que passe por processos de tratamento específico, deve ser disposto em local apropriado ou ir para os incineradores.

· Lixo Agrícola:
Esterco, fertilizantes.

· Tecnológico:
TVs, rádios, aparelhos eletrônicos em geral.

Números do lixo no Brasil:
· A quantidade de lixo produzida semanalmente por um ser humano é de aproximadamente 5 Kg. Se somarmos toda a produção mundial, os números são assustadores.

· Só o Brasil produz 240 mil toneladas de lixo por dia. O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e ao perfil de consumo de uma população. Além disso, quanto mais produtos industrializados existir, mais lixo é produzido, como embalagens, garrafas, etc.

· Em torno de 88% do lixo doméstico brasileiro vai para o aterro sanitário. A fermentação gera dois produtos: o chorume e o gás metano.

· Apenas 2% do lixo de todo o Brasil é reciclado! Isso acontece porque reciclar é 15 vezes mais caro do que simplesmente jogar o lixo em aterros. A título de comparação, o percentual de lixo urbano reciclado na Europa e nos EUA é de 40%.

O QUE É RECICLAGEM?
Reciclagem é o retorno da matéria-prima ao ciclo de produção do qual foi descartado. O termo, porém, já vem sendo usado popularmente para designar o conjunto de técnicas envolvidas nesse processo: a coleta dos materiais que se tornariam lixo (ou que já estão no lixo), a separação desses materiais e o seu processamento.

O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.

POR QUE RECICLAR?
A reciclagem de materiais é muito importante, tanto para diminuir o acúmulo de dejetos, quanto para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Além disso, reciclar causa menos poluição ao ar, à água e ao solo.

A produção de lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. Visando uma melhoria da qualidade de vida atual e para que haja condições ambientais favoráveis à vida das futuras gerações, faz-se necessário o desenvolvimento de uma consciência ambientalista.

O consumidor pode auxiliar no processo de reciclagem das empresas. Se separarmos todo o lixo produzido em residências, impedimos que a sucata se misture aos restos de alimentos, o que facilita seu reaproveitamento pelas indústrias. Dessa forma, evitamos também a poluição.

Nos países desenvolvidos como França e Alemanha, a iniciativa privada é encarregada do lixo. Fabricantes de embalagens são considerados responsáveis pelo destino dos detritos e o consumidor também tem que fazer a sua parte. Quando uma pessoa vai comprar uma pilha nova, por exemplo, é preciso entregar a pilha usada.

Vantagens da reciclagem:
· Cada 50 quilos de papel usado transformado em papel novo evita que uma árvore seja cortada. Pense na quantidade de papel que você já jogou fora até hoje e imagine quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar.

· Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita. Quantas latinhas de refrigerante você já jogou fora até hoje? Saiba também que uma lata de alumínio leva de 80 a 100 anos para decompor-se.

· Com um quilo de vidro quebrado faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes. Em compensação, quando não é reciclado, o vidro pode demorar 1 milhão de anos para decompor-se.

· A reciclagem favorece a limpeza da cidade, pois o morador que adquire o hábito de separar o lixo dificilmente o joga nas vias públicas.

· A reciclagem gera renda pela comercialização do material a ser reciclado.

· A reciclagem dá oportunidade aos cidadãos de preservarem a natureza de uma forma concreta. Assim, as pessoas se sentem mais responsáveis pelo lixo que geram.

COMO RECICLAR
Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente. (veja o que é coleta seletiva no item seguinte).

Passo a passo:
1. Procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe, afinal, não adianta separar plástico se a entidade só recebe papel.

2. Para uma coleta ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis. Entre os recicláveis, separe papel, metal, vidro e plástico.

3. Veja exemplos de materiais recicláveis:

- Papel: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.
- Vidros: garrafas, copos, recipientes.
- Metal: latas de aço e de alumínio, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.
- Plástico: garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.

4. Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os materiais recicláveis até a hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas.

Atenção:
Os objetos reciclados não serão transformados nos mesmos produtos. Por exemplo: garrafas recicláveis não serão transformadas em outras garrafas, mas em outros materiais, como solados de sapato.

O QUE É COLETA SELETIVA?
É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora. Estes materiais são vendidos às indústrias recicladoras ou aos sucateiros.

As quatro principais modalidades de coleta seletiva são: domiciliar, em postos de entrega voluntária, em postos de troca e por catadores.

A coleta seletiva domiciliar assemelha-se ao procedimento clássico de coleta normal de lixo. Porém, os veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal.

A coleta em PEV (Postos de Entrega Voluntária) ou em LEV (Locais de Entrega Voluntária) utiliza normalmente contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos fixos, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis.

A modalidade de coleta seletiva em postos de troca se baseia na troca do material entregue por algum bem ou benefício.

O sucesso da coleta seletiva está diretamente associado aos investimentos feitos para sensibilização e conscientização da população. Normalmente, quanto maior a participação voluntária em programas de coleta seletiva, menor é seu custo de administração. Não se pode esquecer também a existência do mercado para os recicláveis.

Simbologias e cores na reciclagem
As cores dos contêineres apropriados para a coleta seletiva de lixo:

· Azul: papel e papelão
· Amarelo: metais
· Vermelho: plásticos
· Verde: vidros

Até hoje não se sabe onde e com que critério foi criado o padrão de cores dos contêineres utilizados para a coleta seletiva voluntária em todo o mundo. No entanto, alguns países já reconhecem esse padrão como um parâmetro oficial a ser seguido por qualquer modelo de gestão de programas de coleta seletiva.

Saiba o que pode e o que não pode ser reciclado
Existem diversos tipos de materiais que podem ser reciclados. No entanto, é preciso tomar cuidado porque, em muitos casos, esses materiais apresentam derivações que não são recicláveis. Por exemplo: o papel, em geral, pode ser reciclado. Mas aquele papel de etiquetas e de fotografias não pode ser reaproveitado.

Exemplos:
Papel reciclável:

jornais e revistas
folhas de caderno
formulários de computador
caixas em geral
aparas de papel
Fotocópias
Envelopes
Provas
rascunhos
cartazes velhos
papel de fax

Papel não reciclável:
etiqueta adesiva
papel carbono
fita crepe
papéis sanitários
papéis metalizados
papéis parafinados
papéis plastificados
papéis sujos
guardanapos
pontas de cigarro
fotografias

Metal reciclável:
lata de folha de flandres (lata de óleo, de salsicha, leite em pó etc)
lata de alumínio
sucatas de reformas

Metal não reciclável:
esponjas de aço
canos

Vidros recicláveis:
embalagens
garrafas de vários formatos
Copos

Vidros não recicláveis:
espelhos
vidros planos
lâmpadas
cerâmica
porcelana
tubos de TV - gesso

Plástico reciclável:
embalagem de refrigerante
embalagem de material de limpeza
copinho de café
embalagem de margarina
canos e tubos
sacos plásticos em geral

Plástico não reciclável:
cabo de panela
tomadas
embalagem de biscoito
misturas de papel, plásticos e metais

.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Nossa TERRA para o amanhã


Ontem, dia 22 da abril, foi o Dia da Terra. Criado em 22 de abril de 1970 quando o então Senador americano, Gaylord Nelson, convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Naquela data, mais de 20 milhões de pessoas nos EUA se engajaram imediatamente para manifestar a sua preocupação com a degradação ambiental. A partir de 1990, o Dia da Terra passou a ser adotado em vários países ao redor do mundo e a sua comemoração vem se tornando um evento internacional.
Bem, a data passou, mas nós como habitantes desta Terra devemos nos lembrar de preservá-la, todos os dias. Atitudes simples, possíveis a qualquer indivíduo, adulto ou criança, que podem e devem ser praticadas.

O que você sente pela Terra?

Experimente. Respire fundo e sinta o aroma. Pegue um pouco da terra molhada com as mãos. Esfregue. Sinta nos dedos, na palma das mãos. Passe no rosto; sinta como se fosse um beijo.
Coloque um pouco na língua. Não tenha receio! Lembre-se da infância, de quando isso era natural; de quando nada dessa nossa cultura ainda havia sido colocada em você! De quando a natureza e você eram uma coisa só. De quando você e sua mãe eram uma coisa só!

Estranho, né? Pois é assim que somos em relação à Terra. Estranhos. Como num país cuja língua e costumes não entendemos. Em um dia de folga aproveite para sentir a Terra.

Como você pisa na Terra?

Convide seus amigos, parentes, alunos, colegas de trabalho ou de escola e a sua comunidade a fazerem o mesmo. Apresente uma pesquisa, debata o assunto, prepare uma apresentação ou escreva algo que provoque à reflexão.

Não só no dia 22 de abril, mas em qualquer dia, hoje, amanhã ou depois. O importante é que comece a mudança em você. Economize todo tipo de energia e evite qualquer tipo de desperdício ou poluição. Desligue os eletrodomésticos e as luzes de vez em quando; escove os dentes com apenas um copo d'água; alimente-se de frutas e verduras cruas para variar; beba água; evite o consumo exagerado; deixe o carro na garagem e aproveite para caminhar, possivelmente descalço, sobre a Terra que nos hospeda.

Aja lentamente e respire com calma, fale baixo. Use o dia para meditar e descubra as atitudes que podem ajudar a preservar a Terra.



E lembre-se:
VOCÊ FAZ PARTE DELA!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Emissários submarinos - Prós e contras

O que são?
Emissários são sistemas destinados a lançar os esgotos sanitários no meio marinho, visando aproveitar a grande capacidade de depuração do oceano, em função de seu enorme volume de água.

Quantos são no litoral brasileiro?
Atualmente em nosso país existem em operação, 22 emissários submarinos, localizados em Manaus, Boa Vista, Fortaleza, Maceió, Aracajú, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Guarujá, Santos, São Vicente (SP) e Praia Grande (SP).

Como funcionam?
Após a coleta, o esgoto é encaminhado para estações de pré-condicionamento (EPC)
onde passam por um gradeamento, peneiramento para remoção dos sólidos e por cloração, sendo
encaminhado através de tubulações para ser lançado no mar pelos difusores.

Onde podem ser construídos:
- o mais distante da costa e profundo possível;
- em áreas abertas, onde a circulação oceânica é facilitada.

Possíveis impactos no ambiente marinho:
a) acúmulo de matéria orgânica;
b) excesso de nutrientes (eutrofização);
c) sólidos em suspensão; diminuição da transparência;
d) efeito visual ruim;
e) possibilidade de contaminação por microorganismos.

O mar tem uma grande capacidade de assimilação de poluentes biodegradáveis. Os constituintes do efluente além de serem diluídos após a descarga são degradados e gradualmente
desaparecem do meio.

Os constituintes conservativos do efluente não são degradados e a sua concentração no meio líquido diminui apenas por efeito de diluição. Porém, e uma vez que não desaparecem, estes compostos acumulam-se no sedimento marinho aumentando aqui a sua concentração ao longo do tempo. São já bem conhecidos os efeitos negativos deste processo sobre a flora e a fauna marinhas. No que diz respeito às espécies conservativas, o emissário não exerce nenhum tratamento e constitui somente um modo de deposição final no oceano.

O futuro

Os emissários submarinos não terão futuro nas seguintes situações:

* Em zonas onde a gestão dos recursos hídricos apontar como indispensável proceder à reutilização da água e essa recuperação for possível;

* Em zonas sensíveis (baixa capacidade de depuração) onde sejam descarregados efluentes com elevada carga poluente pois provavelmente tem maior viabilidade económica o tratamento total em terra uma vez que mesmo com o emissário o grau de pré-tratamento tem já que ser elevado;

* Se são descarregados efluentes industriais ou domésticos com mistura de industriais e não forem impostas regras que impliquem o tratamento adequado do efluente.

Pouca gente já ouviu falar do Protocolo de Annapolis, que trata sobre o monitoramento da balneabilidade das águas marinhas recreacionais.
O especialista em engenharia ambiental Fernando Botafogo Gonçalves comentou, durante uma palestra, que a Constituição Estadual obriga os projetos de emissários submarinos, adotarem uma forma de tratamento prévio de esgotos sanitários, definida, em detalhes na Carta estadual.
É muito pouco provável que um banhista venha a entrar em contato físico com efluentes sanitários em seu estado bruto ou tratado. Os emissários são uma alternativa de baixo risco à saúde humana.

Abaixo vários links com informações relativas ao assunto Emissários submarinos e tratamento de esgotos e também consumo de água. Leiam e tirem suas conclusões.


http://www.luizprado.com.br/2007/04/12/emissario-submarino-infringindo-a-lei-e-enganando-os-trouxas/

http://sospontanegra.blogspot.com/2008_04_01_archive.html

http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL87528-5606,00.html

http://www.ambiente.sp.gov.br/destaque/031203_emissarios.htm

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2007/01/070129_australiaaguag.shtml

http://www.usp.br/agenciausp/UOLnoticia.php?nome=noticia&codntc=18707

http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=34682&edt=10


A Situação em Outros Países

Dentre os países desenvolvidos onde há água tratada e sistema completo de esgoto sanitário para 100% da população, o Canadá tem se destacado em um movimento de promoção da saúde, defendendo o conceito de cidade saudável, que tem hoje o aval da Organização Mundial de Saúde/Organização Panamericana de Saúde (OMS/OPAS).

Os Estados Unidos e a maior parte dos países europeus já resolveram o problema da coleta, tratamento e disposição do esgoto sanitário há muitas décadas. Em alguns países, há mais de um século. Os investimentos que são feitos atualmente nesses países referem-se à modernização ou ampliação dos sistemas já implantados.

A cidade de Chicago, uma das mais desenvolvidas dos Estados Unidos, é um exemplo de universalização do serviço. Dos cerca de 2 milhões de domicílios, 98,7% dispõem de coleta e tratamento do esgoto sanitário, 1% possui fossas sépticas e apenas 0,2% do total destinam os esgotos domésticos através de outros meios.

Em San Diego, no Estado da Califórnia, dos 946.240 domicílios existentes na cidade, 93,2% são atendidos por sistema público de coleta de esgoto sanitário, 6,5% dispõem de fossas sépticas e 0,3% dispõem o esgoto através de outros meios.

Miami, dos 771.288 domicílios, 15,1% destinam o esgoto sanitário a fossas sépticas e 84,4% ao sistema público de coleta e tratamento. Apenas 0,5% dos domicílios utilizam-se de outros meios para a destinação do esgoto sanitário*.


(*) Esses dados relativos às cidades norte-americanas foram obtidos do site oficial do Censo realizado pelo Governo dos Estados Unidos: www.census.gov.

domingo, 13 de abril de 2008

CIGARRO - Um grande inimigo!

VOCÊ FUMA?
Então veja os males do cigarro sobre seu organismo e também das pessoas que estão a sua volta cotidianamente.
É do tabaco, erva da família das solanáceas (Nicotiana tabacum)
que possui nicotina, que é feito o cigarro.
O cigarro contém uma mistura de cerca de 4.700 substâncias tóxicas. Parte delas é gasosa – incluindo o monóxido de carbono, e algumas são partículas, como o alcatrão, a nicotina e a água.
O alcatrão, além dos radioativos urânio, polônio 210 e carbono 14, concentra 43 substâncias comprovadamente carcinogênicas, ou seja, que provocam o câncer, já que alteram o núcleo das células.
A fumaça do cigarro contém toxinas que produzem irritação nos olhos, nariz e garganta, bem como diminuem a mobilidade dos cílios pulmonares, ocasionando alergia respiratória em fumantes e não-fumantes.

Estes cílios, semelhantes a cabelos muito finos, são projeções da mucosa que ajudam a remover sujeiras e outros detritos do pulmão.
Quando têm seus movimentos paralisados pela exposição à fumaça do cigarro, as secreções acumulam-se, contribuindo para a tosse ou pigarro típico do fumante e para o surgimento de infecções respiratórias, freqüentes em quem tem contato com a fumaça.
A fumaça do cigarro é também constituída por monóxido de carbono (CO), cuja concentração no sangue circulante de quem fuma aumenta rapidamente pela manhã, continua a subir durante o dia e decresce à noite.

Aproximadamente, 3 a 6% da fumaça do cigarro são compostos por monóxido de carbono. Quando inalado, o monóxido de carbono atinge os pulmões e dali segue para o sangue, reduzindo sua capacidade de carregar oxigênio.
Em conseqüência, as células deixam de respirar e produzir energia, o que faz com que o fumante tenha o fôlego prejudicado e fique exposto ao risco de doenças cardiovasculares e respiratórias.
Além de venenoso em altas concentrações, o CO está implicado em muitas doenças associadas ao fumo, inclusive nos efeitos danosos sobre o desenvolvimento do feto das grávidas tabagistas.
A nicotina, outra das substâncias encontradas no cigarro, diminui a capacidade de circulação sangüínea, aumenta a deposição de gordura nas paredes dos vasos e sobrecarrega o coração, podendo levar ao infarto do miocárdio e ao câncer, mas seu papel mais importante é reforçar e potencializar a vontade de fumar.

Ela atua da mesma forma que a cocaína, o álcool e a morfina, causando dependência e obrigando o fumante a usar continuamente o cigarro. Em altas concentrações, é também venenosa.

Perdas
- Pesquisas evidenciam as perdas econômicas causadas pelo cigarro em fumantes e não-fumantes, tais como: faltas ao trabalho; queda de produtividade; aposentadorias precoces; mortes prematuras; custos com a manutenção de imóveis, aparelhagens, móveis, tapetes, cortinas, etc. danificados; incêndios rurais e urbanos; acidentes de trabalho e, acidentes de trânsito.
Ressalte-se que a totalidade dos gastos sociais
decorrentes do tabagismo supera em muito a arrecadação de impostos que ele proporciona: o câncer, segunda causa de morte por doença no país, é responsável por grandes gastos com tratamentos e internações hospitalares, uma vez que 90% dos cânceres de pulmão e 30% de todos os outros tipos de câncer são devidos ao tabagismo.
As doenças cardiovasculares, primeira causa de morte no país, bem como a bronquite crônica e o enfisema, estão diretamente relacionadas ao uso de tabaco e geram importantes gastos na área da saúde.

Apenas estes dois exemplos nos dão a dimensão das perdas econômicas geradas pelo tabagismo, aliados à queda na qualidade de vida do trabalhador.
Paralelamente, ainda existem os gastos economicamente não mensuráveis, como a dor, o sofrimento pessoal e familiar dos vitimados - nem sempre considerados.
Não-fumantes - Os fumantes não são os únicos expostos aos males do cigarro.
Também os não-fumantes são atingidos, já que passam a ser fumantes passivos.
Onde quer que alguém esteja fumando, são encontradas partículas da fumaça do cigarro, principalmente em locais fechados, residenciais ou públicos.
Rapidamente, as concentrações das substâncias tóxicas da fumaça excedem os níveis considerados padrões para a qualidade do ar ambiente.
O cigarro é considerado pela Organização Mundial da Saúde – OMS – como o maior agente de poluição doméstica e ambiental, tendo em vista que as pessoas passam 80% de seu tempo diário em locais fechados, tais como os de trabalho, residência e lazer.
Atualmente, por todo o mundo, cada vez mais as autoridades governamentais têm estabelecido regulamentos e leis de proteção aos não-fumantes; além disso, há crescente aumento da conscientização dos indivíduos sobre a qualidade do ar que respiram, não só em casa, como nos ambientes de trabalho e locais públicos.
Também no Brasil, progressivamente, surgem leis em nível estadual e municipal preservando os direitos dos não-fumantes, o que mostra avanço na conscientização das autoridades no que tange à poluição tabágica ambiental.


sexta-feira, 11 de abril de 2008

FAÇA A SUA PARTE!


A reciclagem é uma das formas mais eficientes de resolver o problema do lixo nas cidades, possibilitando a criação de novos empregos e renda nas cooperativas e indústrias recicladoras, além de aumentar a vida útil dos aterros sanitários e prevenir doenças como a dengue. Isso significa melhor qualidade de vida para toda a população. Para isso a participação de todos é fundamental, separando os materiais recicláveis e encaminhando para a Coleta Seletiva.
FAÇA ASSIM:
Coloque em um saco plástico ou caixa de papelão os materiais recicláveis:
  • PAPEL- Embalagens de Tetra Pak, jornais, folhas de papel, listas telefônocas, caixas de papel e papelão.
  • PLÁSTICO - Garrafas de água e refrigerantes, tampas e tampinhas, brinquedos, embalagens de produtos de higiene e limpeza, utensílios domésticos, baldes, bacias e outras peças plásticas.
  • METAL - Pregos, parafusos, arames, fios elétricos desencapados, latinhas de alumínio, objetos de cobre, zinco, ferro e latão.
  • VIDRO - Garrafas, copos, potes de alimentos, cacos de vidro. Embrulhe bem os vidros e coloque-os em caixas para evitar acidentes.
É importante que os materiais estejam limpos e livres de gordura e outros resíduos.

Os resíduos orgânicos (lixo úmido), como sobras de alimentos, cascas de frutas, legumes e ovos, pó de café e os rejeitos (fotografias, fraldas descartáveis, espelhos, etc.) devem ser enviados para a coleta comum, que os encaminhará para os aterros sanitários.

ÓLEO DE FRITURAS

Outra coisa muito importante é o descarte do óleo das frituras. Quando acabar de utilizar o óleo, deixe-o esfriar e coloque-o em uma garrafa pet ou um frasco de vidro, mas cuidado para não deixar vazar. Segundo a CETESB (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) 1 litro de óleo pode contaminar 1 milhão de litros de água potável, sendo a água um dos recursos naturais não renováveis, que no futuro breve mais escassez conhecerá. Seria importante que todos nós participássemos da redução deste verdadeiro atentado ecológico que todos cometemos nas nossas casas. Hoje já existem até postos de coleta desse óleo que poderão ser reutilizados como combustível (bio diesel), ou na fabricação de sabão caseiro.
Alguns endereços:

Supermercados Pão de Açúcar
Algumas lojas da rede estão aceitando descartes de óleo de soja. Para saber qual é a mais próxima da sua casa, ligue para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC): 0800 7732732.

ONG Trevo
www.trevo.org.br
Deixa um tambor de 30 ou 50 litros em empresas, fábricas ou condomínios para o descarte do óleo. Quando o tambor enche, eles vão buscar e ainda pagam R$ 0,20 por litro de óleo. Atua na Grande São Paulo.

Instituto Triângulo
www.triangulo.org.br
Faz coleta residencial em Santo André, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo. Para que eles façam uma visita, a doação mínima é de cinco litros. Também é possível descartar o óleo diretamente na sede da ONG, em Santo André.

Trabalha com oleo vegetal usado no RIO de Janeiro. Troca óleo de cozinha saturada por produtos de limpeza. Basta ligar tel.021.7849.0142 ID81*59592

www.revegresiduos.com.br
A REVEG COMÉRCIO DE RESÍDUOS LTDA é uma empresa de reciclagem de óleos e gorduras vegetais fundada em fevereiro/2000. Está sediada no Rio de janeiro.


SOS PRAIAS BRASIL E PROJETO REUTILIZARTE

Desde 2006, quando conheceram a artista plástica Ana Teresa Velho, a SOS praias Brasil vem divulgando e incentivando o Projeto Reutilizarte, que caracteriza-se pela reutilização do lixo. Permeada por questões ecológicas e sociais, têm por objetivo transformar o lixo e o homem à partir da criança. O Projeto objetiva a conscientização do homem como parte do meio ambiente através da reutilização do lixo plástico na criação de binquedos, chamados de "Mascotes Ecológicos" e jogos educativos.
Durante os eventos a tenda da SOS Praias Brasil expôe o trabalho da artista plástica Ana Teresa Velho. Usando a imaginação, ela ao lado das crianças, transformam as tampinhas, frascos de shampoo, fios elétricos, embalagens de iogurte entre outros objetos, em lindos brinquedos. Para saber mais sobre o Projeto Reutilizarte acesse www.reutilizarte.kit.net
Apoiam a SOS Praias Brasil: Nokynoy, UOT (Union Ocean Team), Fama Assessoria, Oakley, Gretta Silk, Esfera Soluções e E-radicais.


SOS Praias Brasil chama atenção da mídia



Veículos nacionais e estrangeiros abraçam a causa da ONG e divulgam suas ações em prol da vida

Quando o assunto é sério, a importância de ganhar destaque na mídia é uma conquista de todos, e quanto mais melhor. O trabalho realizado desde 1999 pela ONG SOS Praias Brasil vai, na medida do possível, chamando a atenção de quem vê e de quem lê. Presente no litoral brasileiro arregaçando as mangas nos principais campeonatos de surf do país, o casal Marcelo Marinello e Heloisa de Azevedo não mede esforços para estimular uma consciência mais educada na população.

Com a campanha “Lixo na Praia não pode virar Moda”, eles são os responsáveis pela gestão ambiental do Super Surf, que reúne os melhores surfistas profissionais brasileiros. Para interagir com o público presente nos eventos, várias ações são realizadas. Através de gincanas, distribuição de sacolinhas oxi-biodegradáveis para coleta de lixos e micro-lixos, como bitucas de cigarro, canudinhos e outros itens que são largados nas areias, a ONG luta para mudar o péssimo hábito do povo brasileiro de jogar lixo fora das lixeiras.

A contribuição de voluntários nessas ações ajuda a alcançar os objetivos. Entre eles estão os veículos de comunicação. Cada espaço na mídia aumenta a probabilidade de muitos se conscientizarem da relevância de tomar uma atitude favorável à natureza, do respeito ao próximo e de uma vida mais saudável. Neste ano, revistas nacionais e também uma edição que circula nos Estados Unidos dedicaram suas páginas contando o trabalho da ONG. Jornais, rádios, tevês e sites também têm contribuído na divulgação.

Na edição de novembro da revista Vida Simples, da editora Abril, Marcelo Marinello é entrevistado na seção Oráculo. A Trip deste mês também traz a SOS Praias em suas páginas. A edição é dedicada às causas ambientais e Caio Ferretti aproveitou a oportunidade para falar com a ONG. A revista Fluir, de junho, foi outro veículo que tratou do assunto. A coluna Eco Surf abordou sobre a poluição nos mares e nas areias. E Marcelo aparece vestido de Homem Bituca, personagem que assume para chamar atenção dos fumantes e evitar que joguem filtros de cigarros nas praias.

SOS Praias Brasil nota melhora nas praias



Santa Catarina investe com lixeiras e o público faz a sua parte

Diante de um povo mal educado como o brasileiro em relação ao descaso de jogar lixo em qualquer lugar menos na lixeira, a ONG SOS Praias Brasil não desiste e continua investindo para reverter este quadro. Marcando presença nas principais praias do país desde 1999, o casal Marcelo Marinello e Heloisa de Azevedo começa a perceber algumas mudanças. Responsáveis pela gestão ambiental do Super Surf, eles estiveram em Santa Catarina e comemoraram.

“Percebemos que a praia da Joaquina está tendo uma boa atenção por parte dos governantes quanto à limpeza da areia, pois várias lixeiras foram colocadas no local”, afirma Heloisa, presidente da ONG. Durante a etapa de abertura do Super Surf, em Florianópolis, no começo do mês de março, a SOS Praias deu continuidade ao seu trabalho, instalando mais lixeiras para descarte, separadamente, de lixo orgânico e reciclável.

Esta seleção tem reforçado a importância e a necessidade de vivermos em um planeta sustentável. “Desde o ano passado, realizamos a coleta de todo o lixo gerado pelos estandes do evento, selecionando e direcionando para a reciclagem”. No total foram recolhidos 807 kilos de material descartado que por pouco, não lotou a caçamba do caminhão. “Tudo iria para o lixão da cidade se não houvesse a separação e enviado para uma usina de reciclagem”, conta Heloisa.

Segundo a dirigente da ONG, o público está ficando mais consciente. “Os banhistas, em sua grande maioria, respeitaram o meio ambiente e utilizaram corretamente as lixeiras, colaborando para o nosso trabalho final”. Depois de cinco dias na praia da Joaquina, a SOS Praias Brasil seguiu para a praia do Rosa, em Imbituba, onde aconteceu a primeira etapa do Brasil Tour, e gostaram do que viram.

“A praia do Rosa está se tornando um exemplo de preservação e cuidado. Seus moradores e empresários locais sempre realizam mutirões de limpeza, não só na praia, mas também nas ruas”, revela Heloisa. A preocupação de manter o local limpo é tão grande que a faixa de areia em frente aos restaurantes é freqüentemente varrida com rastelo para a retirada de todo micro lixo como bitucas de cigarro, palitos de fósforos, canudos, papéis de bala, entre outros itens.

Infelizmente, nem tudo são flores. Nas viradas de ano, os turistas são os maiores responsáveis pelo desleixo e perigo. “Tomamos conhecimento que na época das festas de fim de ano, os turistas insistem em levar garrafas de vidro para a praia e abandoná-las na areia. O que coloca em risco a vida de outros, pois sempre quebram e ficam os cacos de vidro. Esses desavisados precisam rever seus conceitos. Lamentavelmente, não é só por lá que isso acontece”, adverte.

Para acompanhar as ações da ONG SOS Praias Brasil ou patrocinar o trabalho, basta acessar o site www.sospraiasbrasil.org.br. Contato pelo telefone (11) 8428-3802 ou e-mail sospraiasbrasil@gmail.com

Empresas que possuem o compromisso com a responsabilidade social e ambiental apóiam o projeto. Entre elas estão a Oakley, Gretta Silk, UOT (Union Ocean Team), Nokynoy, Fama Assessoria e Esfera Soluções.

Informações: SOS Praias Brasil
(11) 8428-3802
www.sospraiasbrasil.org.br