


Pesca predatória e degradação ambiental
A pesca abusiva e predatória vem diminuindo nos últimos 20 anos os estoques naturais de cavalos-marinhos em todo o mundo. O comércio global mobiliza mais de 20 milhões de cavalos-marinhos por ano, com as mais variadas finalidades. Por serem peixes de forte interesse econômico para lojas de aquários e para a indústria farmacêutica oriental, os cavalos- marinhos tornaram-se espécies vulneráveis. A partir de 1997, todas as espécies de cavalos-marinhos foram incluídas no Anexo D da Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Comunidade Européia.
O Brasil figura entre os exportadores de cavalos-marinhos. Dados brasileiros sobre pesca desses peixes não são conhecidos. Não há nenhum tipo de controle ou registro sobre a pesca para o comércio interior e os dados de exportação disponíveis são insuficientes para estimativas do real consumo. Não existe lei de proteção específica, bem como os estudos de laboratório ou no ambiente são insuficientes. A ignorância sobre a biologia destes animais tem acelerado o processo de extinção das espécies. A sobrepesca do cavalo-marinho no Brasil, infelizmente já é uma realidade em muitos Estados, principalmente no nordeste brasileiro.
O comércio destes peixes movimenta grandes quantias para os atravessadores, que pagam muito pouco aos humildes pescadores que sobrevivem ou suplementam sua renda familiar com esta pesca. Um cavalo-marinho vivo é vendido nas lojas de peixes ornamentais, por cerca de R$20,00, mas para o pescador é pago R$1,00 no “mais escuro” e R$4,00 no “colorido” (preferencialmente vermelho). A pesca atinge todas as idades e tamanho, não sendo poupado nem os machos grávidos. Nos mercados públicos, como no de Recife (PE) e no da Baía de Paranaguá (PR), existe o livre comércio de espécimes de H. reidi e H. erectus vendidos desidratados para uso como remédio caseiro, simpatias e amuletos com preço variando entre R$4,00 e R$10,00 a unidade, dependendo do tamanho e estado de conservação do esqueleto. Como se não bastasse, as populações de cavalos-marinhos sofrem ainda com a degradação de seu ambiente. Nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, constatou-se a forte pressão antrópica sofrida pelas barras de rios e manguezais do litoral destes estados. Infelizmente grande parte de nossas regiões estuarinas foram transformadas em corpos receptores de efluentes da população ribeirinha, do comércio e das indústria locais. Além disso, as barras dos rios são dragadas, os manguezais e canais são aterrados e até mesmo pedreiras são instaladas nestes locais.
Esses fatos naturalmente concorrem para o desaparecimento dos cavalos-marinhos que vivem nesses ambientes.
VAMOS SALVAR NOSSAS PRAIAS!
Um comentário:
Oi,mana tô achando um máximo essa viajem !!! Muito bonito os cavalos marinhos, as tarta, etc.
Só nos preocupamos (eu e mamãe) qdo vc não liga. Por favor assim q puder dá uma ligada pra gente,ok? ou manda um torpedo.
Bjs, Te amamos!!!! Deus abençõe vcs!
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